Infecções sexualmente transmissíveis: da prevenção ao tratamento

Infecções sexualmente transmissíveis: da prevenção ao tratamento

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) são um assunto importante de ser debatido em qualquer época do ano, principalmente durante o carnaval. Afinal, essa é uma época em que os ânimos estão exaltados e que muita gente acaba deixando os cuidados de lado. É aí que mora o perigo!

Neste artigo, a equipe da Urologia Vida, clínica especializada em cuidados urológicos para toda a família, localizada em Osasco e São Paulo faz esse alerta. Continue a leitura e conheça as IST mais comuns, bem como entenda porque a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes. Atente-se e boa leitura!

Quais são as causas das infecções sexualmente transmissíveis?

As infecções sexualmente transmissíveis podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e fazem um verdadeiro estrago no corpo humano. Apesar da sua principal forma de transmissão ser bastante conhecida — o contato sexual — sua incidência ainda é assustadoramente alta. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde(OPAS),instituição ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS),surgem, a cada dia, 1 milhão de novos casos de IST.

Outras formas de transmissão são de mãe para filho (na gestação, parto ou amamentação) e através do contato sanguíneo ou com a pele não íntegra (secreções corporais). Entretanto, a relação sexual (vaginal, anal ou oral) desprotegida, com pessoas infectadas, é a mais frequente.

IST mais comuns

De acordo com o Ministério da Saúde, as infecções sexualmente transmissíveis mais comuns são:

  • herpes genital;
  • cancro mole (cancroide);
  • infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV);
  • doença inflamatória pélvica (DIP);
  • donovanose;
  • gonorreia;
  • clamídia;
  • linfogranuloma venéreo (LGV);
  • sífilis;
  • infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV);
  • tricomoníase.

É preciso esclarecer que o termo IST se refere à infecção transmitida durante o contato sexual com um(a) parceiro(a) infectado(a). Já a doença sexualmente transmissível (DST) se refere, propriamente, à doença — que se desenvolveu a partir da infecção. Ter ciência disso é importante porque reforça a possibilidade de uma pessoa ter IST e poder transmiti-la, mesmo sem sinais ou sintomas aparentes.

Sinais e sintomas

As infecções sexualmente transmissíveis podem se manifestar por meio de verrugas ou feridas ano genitais (no pênis, vagina ou ânus),assim como corrimentos (esbranquiçados, esverdeados ou amarelados). Podem, também, provocar coceira, dor pélvica, ardência ao urinar, ínguas e/ou lesões na pele, principalmente, nas palmas das mãos, língua e ao redor dos olhos.

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No entanto, algumas IST são assintomáticas. Nesses casos, se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem levar a complicações graves, como infertilidade, infecções cardiovasculares e alguns tipos de cânceres, ou até matar. É por essas e outras que ir às consultas regulares e fazer os exames de rotina, com a periodicidade correta, é tão importante.

Prevenção e o diagnóstico precoce

O método mais eficaz de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis é o uso de preservativos (camisinhas masculinas ou femininas) em todas as relações sexuais. O mesmo vale para evitar a transmissão do HIV/aids e das hepatites virais B e C.

Portanto, na hora da empolgação, lembre-se: uma pessoa aparentemente saudável pode estar contaminada. Previna-se!

Outras formas de diminuir o risco são as pílulas de prevenção ao HIV, as chamadas profilaxia pré-exposição (PrEP) e a profilaxia pós-exposição (PEP),assim como a testagem regular. Entretanto, tratam-se de recomendações exclusivas para pessoas em situações de maior vulnerabilidade ao vírus.

O diagnóstico precoce, por sua vez, é crucial para facilitar o tratamento e possibilitar a plena recuperação ou, pelo menos, um desfecho mais positivo. O processo de identificação das IST consiste na anamnese, na consideração das vulnerabilidades e nos exames físicos e testes (rápidos ou laboratoriais), quando aplicáveis.

Quando procurar ajuda médica?

Procure ajuda médica (urologista, no caso dos homens) o mais rapidamente possível, sempre que houver um comportamento de risco. O mesmo vale ao identificar sinais ou sintomas suspeitos, independentemente de quando foi a última relação sexual. Além disso, também é muito importante comunicar a/o parceiro sexual e orientá-lo/a a proceder da mesma maneira.

Felizmente, a maioria das IST pode ser eficientemente tratada com medicamentos (antibióticos ou antivirais). O tratamento das complicações, quando presentes, também se faz necessário.

Para concluir, é importante destacar que, além da finalidade curativa, o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis interrompe sua cadeia de transmissão. Portanto, aproveite o feriado de carnaval, mas aja com consciência e responsabilidade!

Em caso de dúvidas ou suspeita de IST, já sabe: conte com a expertise da equipe da Urologia Vida! Agende sua consulta e venha fazer uma avaliação individualizada!

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