A prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST), bem como sua detecção precoce e tratamento assertivo, são os principais focos da campanha Dezembro Vermelho. Nela, busca-se promover a adoção de comportamentos seguros e a realização de exames de rastreamento, bem como combater o estigma e a desinformação a respeito.
Quer saber mais? Neste artigo, reunimos tudo o que é preciso saber sobre o assunto. Independentemente da sua idade e estilo de vida, vale a pena conferir!
O que são infecções sexualmente transmissíveis?
Infecções sexualmente transmissíveis são doenças provocadas por vírus, bactérias ou parasitas. Elas são adquiridas:
- pelo contato sexual desprotegido com uma pessoa contaminada;
- pelo contato de mucosas ou lesões (pele não íntegra) com fluidos corporais contaminados;
- pela transmissão vertical (de mãe para filho),durante a gestação, no parto ou por meio da amamentação.
As mais recorrentes são:
- cancro mole;
- clamídia;
- doença inflamatória pélvica (DIP);
- donovanose;
- gonorreia;
- herpes genital;
- hepatites B e C;
- infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV);
- infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV);
- infecção pelo HTLV;
- linfograbuloma venéreo (LGV);
- sífilis;
- tricomoníase; entre outras.
Quanto aos sintomas, as IST podem ser assintomáticas ou provocar alterações nas partes íntimas, nas palmas das mãos, na língua e/ou ao redor dos olhos. Os principais indicativos são:
- ardência ao urinar;
- coceira;
- corrimento;
- dor pélvica;
- feridas e lesões de pele;
- verrugas genitais.
Caso tenha se exposto a uma situação de risco ou note alguma dessas manifestações, procure ajuda médica o quanto antes. Se a suspeita de IST for confirmada, informe o/a parceiro/a para que ele/a também possa se cuidar de maneira adequada, evitando uma maior disseminação.
O que pode ser feito para prevenir sua ocorrência?
Para prevenir a ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis é necessário evitar a exposição aos fatores de risco. Dessa forma, recomenda-se:
- sempre usar preservativos nas relações sexuais (vaginais, orais e anais);
- fazer as testagens para IST, quando solicitadas nos check-ups periódicos ou após a exposição a uma situação de risco;
- recorrer à profilaxia pré-exposição (PrEP),para preparar o organismo para enfrentar um eventual contato com o HIV — como em casais sorodiscordantes (um parceiro está infectado e o outro não);
- receber a profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV, dentro de até 72 horas, em caso de prevenção de urgência, após exposição a uma situação de risco;
- usar somente materiais cortantes ou perfurantes descartáveis esterilizados, jamais os compartilhando.
Já para prevenir a transmissão, em caso de pessoas soropositivas (portadoras do vírus HIV),recomenda-se tomar a terapia antirretroviral permanentemente. Isso é especialmente importante durante a gravidez, parto e puerpério, para evitar a transmissão vertical.
Como combater o estigma e a desinformação que as cercam?
Lembra da campanha Dezembro Vermelho, citada no início do artigo? É aqui que ela entra!
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas),a iniciativa em prol da prevenção ao HIV, Aids e infecções sexualmente transmissíveis, em geral, é uma estratégia poderosa. Afinal, ela combate o estigma e a desinformação a respeito, por meio do diálogo aberto, claro, direto e sem julgamentos. Isso, por sua vez, ajuda a alcançar a meta de acabar com a epidemia de HIV/Aids e IST nas Américas até 2030.
Por que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado das IST são tão importantes?
O diagnóstico precoce das infecções sexualmente transmissíveis e seu tratamento oportuno e adequado são imprescindíveis para melhorar a qualidade de vida de seus portadores. Afinal, isso minimiza a manifestação dos incômodos sintomas.
Ao mesmo tempo, ao ter ciência de seu estado clínico, o risco de transmitir a doença para outras pessoas diminui. Dessa forma, trata-se de uma questão de responsabilidade não apenas para consigo mesmo, mas também para com o próximo.
E tem mais: se não são tratadas, algumas IST podem se propagar pela corrente sanguínea e infectar diversos órgãos. Portanto, identificar e tratá-las ajuda a afastar complicações graves. São exemplos:
- infertilidade, decorrente de clamídia e gonorreia;
- infecções cardiovasculares e cerebrais, provocadas pela sífilis;
- cânceres de colo do útero, vaginal, vulvar, anal e de garganta, por conta do HPV;
- tuberculose, meningite, pneumonia e alguns tipos de cânceres (como linfoma e sarcoma de Kaposi),devido ao HIV.
Portanto, assumir uma postura preventiva contra às infecções sexualmente transmissíveis é essencial. Isso vale tanto para a saúde sexual e reprodutiva, como para a saúde do organismo como um todo. Sendo assim, vá às consultas médicas periódicas e faça os exames solicitados. E caso apresente qualquer alteração, procure ajuda especializada!
Na Urologia Vida, localizada em Osasco, SP, somos comprometidos com a prevenção, diagnóstico e tratamento das IST. Se precisar, agende uma consulta e venha fazer uma avaliação. Nossa equipe está à sua disposição!