A prostatectomia é uma opção terapêutica indicada para o câncer de próstata em estágio inicial, oferecendo alívio dos sintomas e possibilitando a chance de cura. Além disso, algumas vezes, o procedimento também pode ser empregado no tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) e de infecções recorrentes na próstata.
Neste artigo, exploramos como funciona este tipo de cirurgia da próstata, em quais casos é recomendada e como é realizada. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas!
O que é a prostatectomia?
A prostatectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção completa da próstata (glândula responsável pela produção de parte do líquido seminal) e estruturas auxiliares. Ela é considerada a principal opção de tratamento para o câncer de próstata em estágio inicial, mas também pode ser indicada em outros casos.
Quando o procedimento é indicado?
A indicação da prostatectomia varia conforme a idade, o estado de saúde geral, as condições da doença e as preferências do paciente. Como mencionado, além do câncer de próstata, ela pode ser indicada para alguns casos de HPB e de infecções ou inflamações recorrentes na glândula. Entenda melhor seu emprego em cada um desses quadros a seguir.
Hiperplasia prostática benigna
A hiperplasia prostática benigna ou, simplesmente, HPB, é uma condição que se caracteriza pelo crescimento excessivo da próstata. Isso, por sua vez, pode levar a uma série de sintomas do trato urinário inferior.
Quando a HPB atinge um estágio grave, com aumento substancial da próstata, os sintomas associados, como a dificuldade para urinar, se tornam significativos e perturbadores. Nesses casos, a prostatectomia se torna uma opção de tratamento a ser considerada.
Entretanto, existem alternativas menos invasivas, como medicamentos e outros procedimentos, capazes de controlar os sintomas da HPB com eficácia. Por isso, nem sempre a cirurgia é recomendada.
Câncer de próstata
O câncer de próstata é o segundo tipo de neoplasia mais comum em homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Mais do que qualquer outra neoplasia, ele é considerado um câncer da terceira idade, visto que 75% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos.
Em fase inicial, ou seja, quando o tumor está restrito à glândula, a doença costuma ser assintomática. Conforme avança, pode provocar sintomas semelhantes aos da HPB.
Para o câncer de próstata em estágio inicial, pode-se indicar a remoção cirúrgica. Além disso, outras possibilidades terapêuticas são a observação vigilante ou a radioterapia.
Infecções recorrentes na próstata
Episódios recorrentes de infecções ou inflamações na próstata, que não melhoram com o tratamento medicamentoso, podem ser desconfortáveis e debilitantes. A intensidade dos sintomas relacionados pode variar de leve a grave, sendo comum apresentar:
- dor na região pélvica;
- sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
- problemas com a função sexual; entre outros.
É válido saber que cerca de 30% a 50% dos homens irão apresentar essas manifestações em determinado momento ao longo da vida. No entanto, a prostatectomia é indicada, apenas, em quadros específicos.
Como a prostatectomia é realizada?
A prostatectomia pode ser realizada de diversas maneiras, sendo que a escolha do método depende do caso e das preferências do paciente. Conheça as diferentes abordagens a seguir.
Prostatectomia aberta
Na prostatectomia aberta, o cirurgião faz uma incisão na região abdominal e remove a próstata. Trata-se de uma abordagem é tradicional, ainda usada em alguns casos, especialmente, quando a próstata é muito grande.
Prostatectomia laparoscópica
A prostatectomia por laparoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva, que envolve o uso de pequenas incisões na região abdominal. Para remover a próstata, o cirurgião utiliza um laparoscópio (instrumento cirúrgico com uma câmera acoplada). Neste caso, a recuperação costuma ser mais rápida e menos incômoda do que na cirurgia aberta.
Prostatectomia robótica
A prostatectomia robótica é uma variante da cirurgia laparoscópica em que o cirurgião controla um robô cirúrgico para realizar a operação. Essa técnica oferece uma visão ampliada e maior precisão, o que pode resultar em menos complicações.
Independentemente do método escolhido, o urologista discutirá a abordagem mais adequada com o paciente antes da cirurgia. Além disso, o paciente será anestesiado para garantir o conforto durante todo o procedimento.
Se você está com algum dos problemas citados e está cogitando a prostatectomia, é fundamental buscar orientação e fazer uma avaliação com um urologista. Afinal, como mostrado, nem sempre a cirurgia de próstata será indicada. Portanto, para decidir a melhor forma de tratamento, conte com um bom profissional!
Em caso de dúvida, entre em contato para que possamos ajudar. A equipe da Urologia Vida, localizada em Osasco, SP, está à sua disposição!