A dor para urinar (também chamada de disúria) é um sintoma muito comum em mulheres, mas que também pode ocorrer em homens. O incômodo costuma ser sentido na abertura da uretra ou, com menor frequência, na bexiga (localizada próxima à pélvis, na parte inferior do abdômen).
Neste artigo, mostramos as principais causas relacionadas ao problema, destacando a importância de não o ignorar. Orientamos, também, quando é necessário procurar um urologista. Confira!
O que pode causar dor para urinar?
Na maioria das vezes, a dor para urinar se manifesta como uma sensação aguda de queimação. Ela costuma ser provocada por uma inflamação no trato urinário inferior (na uretra ou na bexiga). Essa, por sua vez, costuma ser causada por quadros clínicos infecciosos, tais como:
- uretrite (infecção da uretra);
- cistite (infecção da bexiga, devido a uma infecção sexualmente transmissível);
- prostatite (infecção da próstata).
Saiba mais em: Tipos de infecções do trato urinário
Além disso, ainda que menos comum, também pode ser decorrente de uma inflamação no trato urinário superior. Outra possível causa é a presença de cálculos (“pedras” nos rins ou uretra) no sistema urinário.
Algumas vezes, a inflamação pode ser decorrente de quadros não infecciosos. É o que ocorre após o consumo de certos alimentos picantes ou ácidos, bem como de determinados tipos de bebidas alcoólicas, que atuam como irritantes. Outra possibilidade é o ardor provocado pela urina em contato com alguma lesão perineal.
Quando procurar ajuda médica?
A pessoa com dor para urinar nem sempre precisa de atendimento médico imediato, podendo aguardar um ou dois dias sem maiores prejuízos. No entanto, a avaliação o mais rapidamente possível é necessária caso o/a paciente também apresente os seguintes sintomas concomitantes:
- febre;
- náuseas e vômitos;
- dor unilateral na lombar e no flanco.
Além disso, indivíduos com histórico recente de inserção de cateter na bexiga ou realização de outro procedimento no trato urinário também devem procurar seu médico o quanto antes, caso apresentem o problema. O mesmo vale para aqueles com histórico de infecções urinárias de repetição, inclusive, ocorridas na infância.
Outros fatores que exigem a procura imediata por um urologista são o diagnóstico de doença do sistema imunológico e a presença de anormalidades no trato urinário. Por fim, quem está gestante e apresenta dor para urinar também deve consultar seu médico o quanto antes.
Como o urologista avalia o problema?
Primeiramente, o urologista considera os sinais e sintomas e faz uma anamnese aprofundada, questionando sobre o histórico clínico pessoal e familiar, bem como hábitos de vida. Em seguida, realiza um exame físico, no próprio consultório. Nas mulheres, costuma-se realizar a palpação da pelve e a coleta de amostras de secreção cervical e vaginal. Nos homens, examina-se o pênis e, por vezes, a próstata.
A partir do que foi identificado, muitas vezes, o especialista já suspeita da causa. Para confirmá-la, entretanto, é preciso realizar alguns exames complementares (laboratoriais e/ou de imagem).
O exame complementar mais frequentemente solicitado para mulheres com dor para urinar é a urinálise. Além dela, é comum solicitar uma cultura de urina, com o objetivo de identificar quais organismos estão causando a infecção.
Os exames específicos para identificar infecções sexualmente transmissíveis (IST) são mais indicados para mulheres e homens com secreção nos genitais. Já para verificar se existem anormalidades anatômicas ou outros problemas estruturais, solicita-se a cistoscopia ou outros exames de imagem do trato urinário.
Como é o tratamento do quadro?
O tratamento do problema depende da causa. Se a origem for comprovadamente infecciosa, os urologistas administram um antibiótico e, se necessário, algum analgésico para aliviar o incômodo.
Leia também: Dificuldade para urinar: o que fazer?
Para concluir, em caso de dor para urinar, siga as orientações: se houver fatores de risco associados, procure atendimento médico imediato. Se não, aguarde a melhora espontânea por um ou dois dias e, caso o sintoma persista, consulte seu urologista para realizar uma avaliação individualizada, prevenindo maiores complicações!
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