A ressecção transuretral da próstata (RTU) é uma das opções terapêuticas minimamente invasivas disponíveis para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB). Trata-se de uma técnica endoscópica que alivia os sintomas urinários de maneira rápida e eficiente, possibilitando uma recuperação tranquila para os pacientes com essa condição.
Neste artigo, explicamos a forma como o procedimento é realizado, indicações, cuidados pós-operatórios e principais vantagens. Veja, também, onde realizar esse ou outros tratamentos para HPB em Osasco, SP. Boa leitura!
Como a ressecção transuretral da próstata (RTU) é realizada?
Para realizar uma ressecção transuretral da próstata, introduz-se o ressectoscópio (um tipo de endoscópio) na uretra, o canal que leva a urina da bexiga para o pênis. Dessa maneira, não há necessidade de fazer cortes na pele do abdômen inferior. O procedimento é realizado em centro cirúrgico, sob anestesia geral ou raquianestesia.
Além de uma microcâmera, o ressectoscópio também contém os instrumentos cirúrgicos que serão utilizados no procedimento. Assim, com ajuda de imagens em tempo real, exibidas em um monitor, o aparelho é guiado até a próstata. Em seguida, o médico corta e remove os pedaços de tecidos aumentados presentes dentro da próstata (responsáveis pela obstrução da uretra), melhorando o fluxo urinário.
Quais são os cuidados pós-operatórios?
Após a realização da ressecção transuretral da próstata, é preciso usar sonda. Em média, os médicos solicitam que o dispositivo seja mantido entre um a sete dias, até o paciente voltar a ser capaz de urinar normalmente.
Em relação à alta hospitalar, adotam-se os seguintes critérios: ausência de sangue na urina (hematúria),micção espontânea e analgesia eficaz. Ou seja, depende do quadro individual. Muitas vezes, é necessário ficar internado por até três dias.
Nos primeiros dias do pós-operatório, pode-se apresentar uma leve dor durante a micção e/ou sensação de urgência para urinar. A hematúria também é comum e considerada normal. O médico poderá, ainda, sugerir algumas adaptações na dieta, para prevenir a constipação intestinal.
O retorno ao trabalho é liberado entre uma e duas semanas. No mais, recomenda-se não praticar atividades físicas nem ter relações sexuais nas primeiras três semanas pós-procedimento.
Outros cuidados necessários, que devem ser mantidos por quatro a seis semanas, são não levantar pesos, não realizar exercícios físicos intensos e não andar de bicicleta. Banhos de imersão (piscina ou banheira),assim como saunas, precisam ser adiados.
Quando o procedimento é indicado?
A indicação para a ressecção transuretral da próstata se baseia na análise de exames de imagem, preferencialmente, ultrassonográficos (como o ultrassom transabdominal ou transretal). Além de mostrar o volume da glândula prostática, eles também revelam as condições da bexiga, o volume residual pós-miccional, se há dilatação no trato urinário superior etc.
Outros exames pré-operatórios comumente solicitados são o hemograma completo, urina 1, urocultura, eletrocardiograma e, por vezes, teste ergométrico. Tudo isso ajuda o cirurgião a definir a técnica cirúrgica mais adequada.
Assim, a RTP é o tratamento padrão para pacientes cuja hiperplasia prostática benigna provoca sintomas urinários importantes e:
- o tratamento clínico (medicamentoso) foi ineficiente;
- não aceitam o tratamento clínico e desejam um tratamento ativo;
- e/ou apresentam complicações, como infecções urinárias de repetição, cálculos na bexiga, disfunção vesical grave ou dilatação do trato urinário superior.
Na maioria das vezes, a cirurgia é realizada em próstatas de médio a grande volume, que não excedem 80 cm³. Glândulas prostáticas maiores, com mais de 100 cm³, costumam ser tratadas por laparoscopia ou cirurgia robótica.
Quais são os riscos e benefícios da RTU?
Graças aos avanços técnicos, as complicações relacionadas à cirurgia são pouco frequentes. Entre elas, pode-se incluir os já mencionados sangramentos, bem como ejaculação retrógrada (ejaculação do sêmen na bexiga),estenose uretral (formação de tecido cicatricial que estreita a uretra) e incontinência urinária.
Já o principal benefício da ressecção transuretral da próstata é a rápida e duradoura melhora no padrão miccional. Além disso, por ser uma cirurgia minimamente invasiva, o pós-operatório é considerado tranquilo e pouco incômodo.
Para saber mais sobre tratamentos para HPB e descobrir o mais indicado para o seu caso, agende uma consulta na Urologia Vida, localizada em Osasco. Aproveite, também, para nos seguir no Instagram e Facebook e se mantenha bem informado sobre o que há de mais efetivo na área da saúde masculina!