A chamada “menopausa masculina” é um termo criado em analogia à menopausa (fim do ciclo menstrual nas mulheres). A condição — também conhecida como andropausa — é provocada pela queda na produção de testosterona, iniciando-se, em média, a partir dos 40 anos de idade.
Neste artigo, detalhamos como ocorre esse processo e explicamos como o acompanhamento urológico ajuda a preservar o bem-estar masculino em todas as fases da vida. Se você ou um familiar está se aproximando ou já passou da quarta década de vida, vale a pena conferir!
O que é menopausa masculina?
Menopausa masculina, andropausa ou, ainda, hipogonadismo masculino tardio são sinônimos para a deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM). Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),a queda dos níveis de testosterona ocorre, lenta e progressivamente, em uma parcela considerável da população, acometendo:
- 5% a 7% dos homens após os 40 anos;
- 20% a 30% dos homens com mais de 60 anos, em função de outras condições ou doenças.
Estima-se que a redução na produção hormonal gire em torno de 1% a 2% ao ano. O problema pode se estender por décadas e, dada a sua evolução lenta, demorar até provocar sintomas perceptíveis.
Assim, a taxa de declínio varia muito entre os homens. Em média, por volta dos 70 anos, a dosagem de testosterona costuma ser a metade (ou menos) que a encontrada em indivíduos na faixa dos 20 anos.
Quais são os principais sintomas dessa fase?
Conforme avança, a chamada menopausa masculina prejudica afunção sexual, assim como o desempenho físico e mental como um todo. Desse modo, os principais sintomas dessa fase são:
- disfunção erétil (dificuldade em obter ou manter a ereção);
- perda da libido (redução do desejo sexual);
- lapsos de memória e comprometimento do raciocínio;
- redução da massa óssea (osteoporose);
- baixa contagem sanguínea (anemia);
- perda de músculos e aumento da gordura abdominal;
- irritabilidade, ansiedade e depressão; entre outros.
Saiba mais em: Entenda a relação entre saúde mental e saúde sexual
A esses somam-se os sintomas típicos do envelhecimento, assim como o surgimento de doenças prevalentes nessa população. Por isso, é extremamente importante que, a partir dos 40 anos de idade, o homem visite o urologista regularmente e faça os exames de check-up.
Como é o tratamento do problema?
A investigação da menopausa masculina se baseia na avaliação clínica completa, assim como em exames laboratoriais para verificação das taxas hormonais. É o caso das dosagens de testosterona total e livre, dos hormônios luteinizante e prolactina e da proteína SHBG.
Uma vez diagnosticada, deve-se tratá-la por meio daterapia de reposição de testosterona (TRT), seja com aplicações de gel sobre a pele ou injeções intramusculares. Algumas vezes, o urologista pode indicar, também, a realização de psicoterapia, para ajudar o paciente a resgatar sua confiança.
Outra medida importante é a manutenção de um estilo de vida saudável. Isso contribui para a melhora da saúde como um todo, inclusive, ajudando a prevenir boa parte das doenças associadas à redução dos níveis de testosterona. Sabe-se, por exemplo, que essa condição aumenta o risco de síndrome metabólica, relacionada ao surgimento do diabetes e doenças cardiovasculares.
Como o acompanhamento urológico pode ajudar?
Sem a ajuda de um urologista — de preferência, especialista em andrologia —, é difícil detectar se um homem está passando por um quadro de andropausa. Fato é que muitos atravessam a terceira idade sofrendo com sintomas relacionados à síndrome, mas imaginando serem apenas manifestações naturais do envelhecimento.
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O problema é que, além de comprometer o desempenho sexual, a menopausa masculina pode prejudicar a saúde física e mental, inclusive, com patologias graves. É por esses motivos que ir ao urologista periodicamente, mesmo sem apresentar sintomas relevantes, faz toda a diferença na saúde do homem. Nos check-ups de rotina, o médico identifica eventuais problemas e orienta como proceder, prevenindo uma série de complicações e preservando o bem-estar!
Se estiver na região de Osasco, Alphaville ou na Zona Leste de São Paulo, SP, a equipe da Urologia Vida pode ajudar. Basta entrar em contato e agendar sua consulta!
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