Estima-se que a ejaculação precoce (EP) afete cerca de 30% da população masculina, sendo o problema sexual mais comum entre os homens. Trata-se de um distúrbio de origem multifatorial, que pode acometer indivíduos jovens a idosos, causando um grande impacto emocional e, por vezes, levando à infertilidade.
Neste artigo, abordamos as causas da disfunção, como é o processo de diagnóstico e tratamento e porque é importante não subestimá-la, buscando ajuda especializada o quanto antes. Continue a leitura e esclareça suas dúvidas!
O que é ejaculação precoce?
A Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM) define a ejaculação precoce como uma disfunção sexual masculina. Também chamada de ejaculação prematura, ela se caracteriza pela ejaculação que ocorre antes ou até um minuto após a penetração, associada à incapacidade de retardá-la. Dessa forma, existem dois tipos de EP:
- primária (permanente),presente desde o início da vida sexual, presente em 2% a 5% dos homens;
- adquirida (secundária),surgida ao longo da vida sexual, com início súbito ou gradual, presente em 20% a 30% dos homens.
Na ejaculação precoce adquirida, o tempo de ejaculação é curto, mas não tanto quanto na EP primária. Além disso, o evento secundário pode ser situacional, ou seja, ocorrer somente sob circunstâncias específicas (ou com parceiras específicas).
Quais são as causas do problema?
Diferentemente da disfunção erétil, a ejaculação precoce não é afetada pelo envelhecimento. Ainda que as causas exatas sejam incertas, sabe-se que a sua ocorrência é multifatorial.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),entre os fatores associados possivelmente, destacam-se:
- ansiedade de desempenho (ou de performance);
- hipersensibilidade peniana;
- disfunção dos receptores de serotonina.
Como é o diagnóstico?
O diagnóstico da ejaculação precoce é confirmado pelo urologista. Para isso, o especialista se baseia na história médica e pessoal do paciente, assim como no:
- tempo de ejaculação;
- grau de estímulo sexual;
- hábitos de vida, incluindo o abuso de bebidas alcoólicas e o uso de drogas.
Também é necessário realizar o exame físico do aparelho reprodutor masculino, para identificar possíveis condições médicas associadas ao problema. Além disso, em alguns casos, pode ser necessário solicitar exames complementares (laboratoriais ou de imagem),relacionados a achados específicos (históricos e/ou físicos).
Como é o tratamento?
O tratamento da ejaculação precoce depende das características do problema. Por exemplo: se houver outros problemas associados (como prostatite, hipertireoidismo ou um distúrbio do sistema nervoso),deve-se tratá-los antes ou concomitantemente.
Em geral, a primeira linha de tratamento em casos de EP primária é o uso de medicamentos (antidepressivos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina) e terapias tópicas (agentes anestésicos). Em sequência, indica-se a terapia sexual e/ou comportamental.
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Para os casos de EP secundária, primeiramente, recorre-se às estratégias comportamentais (como o programa “start/stop” ou a masturbação anterior ao ato sexual). Na maioria das vezes, as chamadas terapias de mudança de comportamento são efetivas.
Em seguida, se necessário, indica-se o uso de medicamentos (agentes anestésicos tópicos ou inibidores seletivos da recaptação da serotonina orais). Outra medida frequente é a indicação de terapia sexual (de preferência, realizada em casal).
Mas, atenção: seja a EP primária ou secundária, recomenda-se a retirada dos medicamentos após seis a oito semanas. Esse processo, no entanto, deve ser feito gradualmente, não de uma vez.
Por que é importante buscar ajuda especializada?
Buscar um urologista especialista em disfunção sexual é fundamental para tratar o problema e, assim, evitar seu efeito prejudicial sobre o relacionamento. Afinal, apesar de muitos homens não procurarem ajuda médica, o problema pode levar a quadros de baixa autoestima, ansiedade, vergonha e até depressão.
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Como mostrado, o plano de tratamento para a ejaculação precoce é personalizado de acordo com as causas subjacentes (físicas e/ou emocionais). Dessa forma, ele é conduzido pelo urologista, mas tem caráter multidisciplinar, podendo incluir profissionais como psicólogos e/ou terapeutas sexuais.
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