Ador lombar que vai e volta, intercalando momentos de melhora e de piora, pode tanto ter origem muscular, como estar associada a problemas renais. No último caso, costumam ocorrer sintomas associados, como febre e calafrios, náuseas e vômitos, alterações urinárias (presença de sangue, espuma e/ou outras mudanças),entre outros.
Como este assunto gera muita dúvida, resolvemos abordá-lo detalhadamente. Neste artigo, mostramos como é a lombalgia (sinônimo para dor lombar relacionada a desvios musculares ou posturais) e a distúrbios nos rins.
Além disso, citamos os principais sinais de alerta para complicações renais e esclarecemos quando procurar a ajuda de um especialista. Vale a pena conferir!
Como saber se a dor lombar tem a ver com a má postura?
Na maioria dos casos, a dor lombar é decorrente de problemas no sistema musculoesquelético, relacionados à má postura, inflamação e/ou hérnia de disco. Esses podem ter origem em músculos, vértebras, discos ou ligamentos presentes na parte inferior da coluna vertebral.
Sua incidência aumenta conforme envelhecemos, acometendo cerca de metade da população idosa. Quando presente, prejudica o bem-estar e a qualidade de vida, afetando a realização das atividades do dia a dia.
Assim, a principal característica da lombalgia é a piora com os movimentos e o alívio com o repouso, explicando o vai e vêm do sintoma. Geralmente, não há sintomas associados — com exceção, algumas vezes, da dor irradiada para as pernas.
Os fatores de risco para o seu desenvolvimento são multifatoriais. Esses incluem, além dos já citados envelhecimento e alterações posturais, o sobrepeso, o sedentarismo e, até mesmo, o estresse.
Para evitar que a lombalgia se torne crônica, é imprescindível promover a correção postural, por meio de cuidados no dia a dia. Ao mesmo tempo, deve-se adotar um estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de atividades físicas. Caso o problema não seja resolvido, consulte um médico ortopedista.
Quais são as características da dor lombar relacionada aos rins?
Uma vez que os rins estão posicionados à altura da coluna lombar, é normal ficar confuso quanto à origem da dor na região. Para esclarecer o quadro, deve-se ficar atento aos sintomas associados. Em geral, a dor relacionada a problemas nos rins édifusa e mal definida, podendo ser sentida unilateralmente no rim, flanco e/ou virilha.
Assim, as causas da dor lombar de origem renal são diversas. As possibilidades incluem:
- infecção urinária;
- infecção renal (pielonefrite);
- rins policísticos;
- obstrução urinária (hidronefrose);
- trombose (isquemia renal);
- pedras nos rins (litíase ou cálculos);
- câncer de rim;
- e até traumas renais.
Em caso de pielonefrite, por exemplo, o paciente pode sentir uma dor lombar unilateral e contínua. Essa, muitas vezes, associa-se a náuseas, vômitos, calafrios, mal-estar e febre.
Já quando se trata de um quadro de cólica renal (dor devido à movimentação de pedras nos rins),o sintoma é descrito como excruciante. Nesse caso, a dor se manifesta unilateralmente na região lombar e/ou no flanco do mesmo lado, estendendo-se para a virilha.
Ela surge de forma repentina e não há nada que a faça melhorar. O paciente pode vomitar diversas vezes e, muitas vezes, urinar com sangue. A dor dura, em média, de 20 a 60 minutos, podendo retornar ou não.
Quais são os principais sinais de alerta para problemas renais?
Em estágio inicial, os distúrbios renais costumam ser assintomáticos. Já em estágio avançado, podem provocar:
- alterações na urina, como presença de sangue (hematúria) ou espuma (excesso de proteínas);
- aumento da pressão arterial (hipertensão arterial);
- anemia;
- cansaço inexplicável;
- perda do apetite, náuseas e/ou vômitos frequentes;
- aumento da frequência urinária;
- dore/ou dificuldade para urinar.
Quando é recomendado procurar um urologista?
Além dos check-ups de rotina, realizadas periodicamente, conforme a indicação individual, deve-se procurar um urologista sempre que notar alguma alteração no organismo, o mais rapidamente possível. Dessa forma, pode-se diagnosticar eventuais problemas em estágios iniciais, intervindo antes de se agravarem.
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A verdade é que apenas o médico pode determinar, com certeza, se a dor lombar que vai e volta tem origem musculoesquelética ou renal. Para isso, ele realiza exames físicos, avalia os hábitos de vida, considera o histórico clínico pessoal e familiar e, se necessário, solicita exames complementares. Assim, após a obtenção do diagnóstico, pode indicar o tratamento ou fazer o encaminhamento para outros especialistas (ortopedistas ou nefrologistas)!
Esperamos que o artigo tenha sido esclarecedor. Para saber mais e acompanhar as próximas publicações do blog, siga a Urologia Vida no Facebook e Instagram!
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